Colar... colar...
Conto o tempo passar
Assim indo e vindo
No seu vai e vem
Conto o tempo entre contas
Tantas contas pra lá e para cá
Conto o tempo para que eu dure
E que o fio de vida se perdure
Já pensou eu arrebentar
E nossas tantas contas de vida no meio da rua a rolarem?
E você sobre seus saltos desesperada a catar uma a uma!
Bem provável que reflita e desista de me ter em seu pescoço
Essa pressa do seu horário de almoço
Não estarei mais em seu colo
No vão de seus seios
Oras com decote discreto
Outros bem pronunciados
Dias de vestido bem fechado
O que será que deu nela?
Já até mergulhei no prato de sopa
Quase me afogo
Quase me afogo
Melhor me deixar de vez em quando no armário
Entre outros modelos tagarelando
Contando Suas aventuras da rua
Contando Suas aventuras da rua
Afinal, já que não posso colar em seu pescoço
Nem mesmo quando fico prensado entre seu peito e o do moço
Que sufoco!!!
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